terça-feira, 22 de maio de 2012

Comunicado de Imprensa


Centro de Controlo Aéreo Oceânico

PSD de Santa Maria desmentido pelos factos, denuncia PS 

O PS de Santa Maria lamentou hoje que o PSD local tenha sido desmentido com as declarações do presidente da NAV, que afirmou que o Centro de Controlo Aéreo Oceânico ficou fora do Céu Único Europeu apenas porque não existiam vantagens na sua integração no bloco ibérico.

“Neste processo, a ânsia de dar protagonismo à Presidente do PSD/Açores foi tão grande que o PSD de Santa Maria não se fez rogado em tentar enganar os Marienses”, adianta o Secretariado de Ilha do PS liderado por Rui Costa.

Segundo disse, a estrutura social-democrata de Santa Maria tentou, na última semana, “vender a ilusão” que Berta Cabral tinha tido um papel na decisão de manter o Centro de Controlo Aéreo Oceânico fora do Céu Único Europeu, mas as declarações de hoje do responsável da NAV “desmontam por completo esta argumentação falaciosa”.

“Afinal, soube-se hoje que esta decisão deveu-se exclusivamente ao facto de não existir qualquer vantagem em incluir Santa Maria no bloco ibérico do Céu Único Europeu, no âmbito do acordo recentemente firmado entre Portugal e Espanha”, refere o PS de Santa Maria.

O Secretariado de Ilha do PS apelou, mais uma vez, ao PSD de Santa Maria para que “junte a sua voz a quem está a defender os interesses de Santa Maria, deixando, pelo menos neste caso, de estar mais preocupado com a agenda do candidato do PS/Açores à Presidência do Governo”.

“Não é aceitável que, numa matéria de tão grande importância para Santa Maria e para os Açores, a única preocupação do PSD local seja a de tentar ganhar algum dividendo partidário, mesmo que seja à custa da verdade e do necessário esclarecimento de todos os Marienses”, concluiu o PS de Santa Maria.

Vila do Porto, 22 de Maio de 2012

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Vasco Cordeiro atento à manutenção da importância do Controlo Aéreo em Santa Maria


O candidato do PS/Açores à Presidência do Governo Regional manifestou-se, esta sexta-feira, convicto da necessidade de se estar vigilante para assegurar a importância do Centro de Controlo Aéreo Oceânico de Santa Maria, no âmbito da criação do Céu Único Europeu.
“Ainda recentemente tivemos notícia do acordo entre Portugal e Espanha e, a este propósito, temos de fazer uma análise muito cuidada em relação à forma como o Centro de Controlo Oceânico de Santa Maria mantém e reforça a sua importância neste contexto do Céu Único Europeu”, afirmou Vasco Cordeiro.
O candidato socialista falava aos jornalistas depois de ter reunido, em Santa Maria, com o director de operações da Região Atlântica da NAV Portugal, no âmbito de uma deslocação que está a efectuar esta sexta-feira à ilha.
Segundo Vasco Cordeiro, a existência do NAV II em Santa Maria “é fundamental” para a ilha, para os Açores e para o país, importância essa que deve ser, continuamente, reiterada e reafirmada, sobretudo agora, no âmbito do processo em curso de criação do Céu Único Europeu, que pretende agrupar um conjunto de centros na Europa.
“É absolutamente essencial salientar a importância que tem para a ilha de Santa Maria e para o nosso país a existência dos serviços de controlo aéreo prestados pela empresa NAV aqui, na ilha de Santa Maria, ainda por cima com comprovada qualidade de excelência”, afirmou.
Vasco Cordeiro destacou, ainda, a relevância que a componente dos serviços aéreos tem para a ilha, que foi reconhecida pelas entidades regionais com o projecto da extensão do Museu de Santa Maria para acolher um núcleo ligado à aeronáutica e com a recente instalação em Vila do Porto do Centro de Formação Aeronáutica.
PS/Açores

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Intervenção do Deputado Duarte Moreira


PROPOSTA DE DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL

REGULA A UTILIZAÇÃO DE ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS E DOS PRODUTOS DELES DERIVADOS



Senhor Presidente da Assembleia Regional
Senhoras e Senhores Deputados
Senhor Presidente do Governo Regional

Senhoras e Senhores Membros do Governo

A Proposta de Decreto Legislativo Regional que hoje se discute nesta casa, por iniciativa do Governo, é do nosso ponto de vista um marco, que confirma  a estratégia que se pretende para o presente e futuro da Região, não apenas no que à sua Agro-pecuária diz respeito, mas a toda uma visão de uma Região ambientalmente sustentável e respeitadora da sua biodiversidade.
A questão que aqui hoje se discute, tem estado na ordem do dia em diversos países e Regiões da Europa, havendo uma profunda divisão, quer entre os consumidores, mas essencialmente, nos círculos científicos, em que existem especialistas e investigadores que são favoráveis e defendem como vantajoso a introdução de Organismos Geneticamente Modificados e há aqueles que defendem o seu contrário afirmando haver grandes riscos para o ambiente e para a saúde humana.
Os OGM’s, são organismos cujo material genético é manipulado de forma artificial pelo homem, conferindo determinadas características a esse organismo que não ocorrem na natureza.
Essas características podem ser de diversa ordem, como resistência a insetos, maior tolerância a herbicidas, maior tolerância a condições ambientais adversas, passando pela cor, sabor, textura e outras.
Do ponto de vista histórico, o aparecimento dos OGM,s é muito recente, aliás demasiado recente, para haver evidencia cientifica segura sobre os benefícios e os riscos para o ambiente e para a saúde.
De referir que só em 1973 surgiu a identificação do primeiro plasmídio (Ti), sendo que só 10 anos mais tarde, em 1983, surgiu a primeira planta geneticamente modificada.
Como exemplo comparativo, é de relembrar que por exemplo o famoso fungicida DDT, surgiu em 1874, sendo que a sua toxicidade só veio a ser confirmada em 1939 e posteriormente retirado do mercado.
Muito recentemente foram descobertas algumas evidências científicas sobre alguns riscos, quer para a saúde,quer para a natureza, como a poluição genética de plantas nativas, a diminuição da biodiversidade ou malformações genéticas ou deformações intestinais e cardíacas.
Os Açores, como região caracterizada por um clima ameno, húmido, com alguns ventos e principalmente com um pequeno território, constituído por muitas parcelas agrícolas, o que lhe confere as características únicas dos seus produtos típicos, entre os quais incluo a carne e o leite, bem como aqueles que se encontram protegidos em relação ao seu modo de produção ou origem, deve seguir o principio da precaução em relação à dispersão na natureza e de forma deliberada de Organismos Geneticamente Modificados.
Não negamos que estes organismos podem trazer alguma mais-valia a algumas produções, em particular o milho, aumentando a sua produção, mas temos a profunda convicção que dadas as nossas características, de pequenas parcelas e dispersão das mesmas, atendendo á regras impostas pelos regulamentos comunitários, no que à libertação intencional no meio ambiente de OGM’s diz respeito, nomeadamente os afastamentos e bordaduras a outras culturas, que tem de ser superior a 200 metros, no mínimo, não terão a mais valia esperada, uma vez que nós não teremos nunca a capacidade de concorrer pela quantidade, com outros países incomparavelmente superiores em termos de área, e com produções infinitamente maiores.
Os Açores tem-se afirmado no mercado dos produtos agro pecuários, em particular nos lacticínios e na carne, mas também, em produtos como o vinho, o mel, certas hortícolas e frutícolas, pelas sua qualidade intrínseca, isto é, gastronómica, nutricional, bacteriológica, mas também, e muito, pela nossa imagem de Região ambientalmente sustentável, com uma natureza viva e ainda muito preservada, que garante ao consumidor um produto genuíno e seguro.
O trabalho, sem paralelo em nenhuma região do pais, encetado pelo PS, na agricultura, que leva a que hoje sejamos reconhecidamente uma região com uma agricultura promissora, e estas não são palavra minhas, mas de responsáveis nacionais e europeus, permitiu crescer em todas as áreas de produção agrícola e pecuária, desde logo no leite e nos produtos lácteos, sendo os lacticínios dos açores hoje uma referencia nacional e mesmo internacional, e no crescimento da nossa carne, cujo processo de comercialização se inverteu completamente em relação ao passado recente, como dizia, este trabalho e esta imagem, não deve ser colocada em causa, em particular pela forma como os consumidores veem esta questão dos OGM,s.
A proposta que agora se debate, vem em boa altura, e nem mesmo aqueles que afirmam que já deveria ter sido efetuada há muito, o dizem com convicção, pois sabem não ser correta essa apreciação.
Apesar destes produtos (OGM’s) já existirem no mercado europeu desde 2004, quando a Comissão Europeia aprovou, pela primeira vez o uso de 24 variedades de milho transgénico nos países da UE, nunca as multinacionais se haviam interessado em comercializar estas sementes nos Açores, talvez por saberem que a área a utilizar é reduzida, não permitindo grandes volumes de vendas, e que só a atual situação económica e financeira terá feito mudar essa filosofia, uma vez que, como diz o ditado, “grão a grão enche a Galinha o Papo”.
Aliás, esse argumento que surge pela oposição, sempre que o PS ou o Governo apresentam uma iniciativa legislativa, que já deveria ter sido efetuada antes ou que vem a reboque, é o argumento de quem não tem argumentos.
Relativamente à presente época de sementeira de milho, atendendo à legislação em vigor, não tinha, como ainda não tem, o Governo dos Açores, mecanismo legal de proibir a produção de OGM’s na Região, uma vez que se aplica o preceituado no Dec. Lei 160/2005, que diz claramente, no artigo 4º, que os interessados devem “notificar aos serviços oficiais respetivos”, devendo cumprir com todos os requisitos estipulados na referida legislação, mas não refere, em ponto nenhum, que o Governo pode proibir o seu cultivo.
A presente proposta, que vem na linha e no seguimento da subscrição pela Região, da Petição da Assembleia das Regiões da Europa sobre Regiões e áreas livres de OGM’s, em 2005, vem proibir a libertação deliberada no ambiente de transgénicos, como descrito no artigo 4º, proibindo, na prática, o seu cultivo, sendo que para esta bancada deve permitir-se a experimentação e a investigação, em particular por institutos e universidades que o entendam fazer, até para se permitir o aumento do conhecimento técnico e cientifico dentro dos Açores.
Por outro lado, a presente proposta regula a utilização de OGM’s e dos produtos seus derivados, como a colocação no mercado, quer para alimentação humana quer animal, e transpõem parcialmente para a direito jurídico Regional a Diretiva 2001/18/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de maio e ainda visa assegurar a execução e o cumprimento de regulamentos comunitários sobre esta matéria.
Para terminar, quero aqui deixar expresso que o Grupo Parlamentar do PS, não tem em relação a esta matéria ou outras, qualquer fundamentalismo, nem faz deste assunto um finca-pé, pelo que irá, em permanência, e em diálogo permanente com as organizações de produtores e outras, acompanhar a evolução técnica e científica internacional, sendo que neste momento, face ao conhecimento existente e à forma como os consumidores veem os Açores, temos a convicção de assim estar a contribuir para a economia da Região e para o rendimento dos nossos produtores, sendo esta uma prioridade para o PS.

Disse.
Sala de Sessões, Horta, 10 de maio de 2012.

O Deputado Regional do PS/Açores

Duarte Manuel Braga Moreira  

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Voto de Congratulação

Início da atividade do Centro de Formação Aeronáutica dos Açores

A 8 de maio passado, iniciou a sua atividade, na ilha de Santa Maria, o Centro de Formação Aeronáutica dos Açores, abrindo-se assim um novo ciclo de desenvolvimento da ilha de Santa Maria. 
O centro de formação aeronáutico dos Açores inicia assim a sua atividade, através da realização de voos base em contexto de formação de pilotos de linha aérea, que não carecem das instalações físicas do centro de formação para o seu desenvolvimento, mas que se insere no âmbito dos serviços prestados por este.
Foram assim atribuídos 4 certificados a formandos que concluíram os type rating necessários para a certificação de pilotos de linha aérea, estando já previstos para o final do mês a realização de mais 7 voos base, com o mesmo fim.  
Relativamente às instalações do Centro de Formação Aeronáutica dos Açores, encontra-se em fase de reabilitação do imóvel onde o mesmo será instalado, mais concretamente na antiga central elétrica e posterior secção de transportes, entretanto desmantelada.
Refira-se que esta unidade, com uma área coberta de cerca de 750 m2, irá receber material adequado para a formação de pessoal de terra e de cabine e que irá ser constituída por simuladores operacionais, como segmentos de aviões iguais aos utilizados pelo Grupo SATA, balcões de check-in e mangas de segurança. Será ainda possível proceder ao treino em caso de situações de emergência e de incapacidade do piloto, o combate a incêndio, primeiros socorros e suporte básico de vida.
O Centro de Formação Aeronáutica dos Açores, em fase de instalação na ilha de Santa Maria, vai permitir a formação de pilotos de linha aérea, desde a fase de voo base até à obtenção da Licença de Piloto de Linha Aérea para os aparelhos Airbus 320 e 310.
Importa referir que este Centro, que começou por ser uma estrutura cujo âmbito se circunscrevia à formação de tripulantes de cabine e pessoal de terra do Grupo SATA, evoluindo para um projeto mais ambicioso em termos de objetivos, mais amplo nas áreas que versa e mais fértil nos seus resultados para a ilha de Santa Maria e para os Açores, constituindo agora um Centro de Formação Aeronáutica, o qual, para além das valências anteriormente previstas, passou também a prever a formação de pilotos.
Esta alteração de objeto só foi possível pela visão estratégica e conhecimento que o Governo Regional, através da Secretaria Regional da Economia detém sobre essas matéria, bem como pelo empenho dos colaboradores e administradores do Grupo SATA que se envolveram, de um modo dedicado, na concretização deste projeto.
Este centro, para além de formar todos os quadros da empresa, deste pessoal de terra a pessoal de cabine, irá também efetuar prestação de serviços a todas a companhias de transportes aéreos, quer nacionais, quer estrangeiras, muito em concreto das companhias dos Países de Língua Oficial Portuguesa, dando a este centro a capacidade de exportação de serviços, com as mais-valias que dai podem resultar para a SATA, para a ilha de Santa Maria e para os Açores.
O centro de formação aeronáutico, que atrairá a Santa Maria muito mais de um milhar de pessoas por ano, constitui uma grande potencialidade para a atividade económica local, dinamizando outras unidades e infraestruturas existentes em Santa Maria.
A realização deste primeiro voo de formação, a que se seguirão outros já programados e contratualizados, é pois uma excelente noticia para a ilha de Santa Maria.
Pelos fatos apresentados e pela importância que esta iniciativa tem para a ilha de Santa Maria, os Deputados do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, nos termos Regimentais e Estatutários aplicáveis, propõem à Assembleia Legislativa Regional dos Açores, a aprovação de um Voto de Congratulação, pelo início do funcionamento do Centro de Formação Aeronáutico dos Açores, através da realização do primeiro voo base de formação de pilotos de linha aérea, ocorrido no passado dia 8 de maio e que desse voto seja dado conhecimento ao Conselho de Administração do Grupo SATA, ao Conselho de Ilha de Santa Maria, à Delegação de Santa Maria da Câmara do Comércio e Industria de Ponta Delgada, à Câmara Municipal de Vila do Porto e Assembleia Municipal de Vila do Porto.

Sala das Sessões, Horta, 10 de Maio de 2012

Os Deputados Regionais do Partido Socialista

Voto de Congratulação


Vigésimo quinto aniversário da Associação Agrícola da Santa Maria

A 27 de Abril de 1987, nascia, em Vila do Porto, a Associação Agrícola de Santa Maria, completando agora 25 anos de existência.
A Associação Agrícola de Santa Maria é uma associação sem fins lucrativos, que, segundo consta dos respetivos estatutos, tem por objetivos “a defesa dos interesses dos agricultores da ilha de Santa Maria em toda a sua extensão, nomeadamente junto das entidades oficiais competentes e com relacionamento direto com as atividades agro-silvo-pecuárias; a comercialização dos produtos que os associados extraiam direta ou indiretamente da terra, bem como de todos aqueles que se mostrem necessários à respetiva produtividade e fertilização, incluindo os equipamentos indispensáveis às suas próprias atividade”.
Possui atualmente 146 sócios, todos eles detentores de explorações agrícola, pecuária ou florestal e que exercem atividade na ilha de Santa Maria.
Ao longo dos anos, os serviços que a associação agrícola de Santa Maria tem vindo a prestar aos seus associados, tem vindo a crescer, destacando-se os seguintes:
- Apoio ao melhoramento genético dos efetivos bovinos de carne, que se destacam hoje nos Açores pela sua grande qualidade;
- Apoio ao desenvolvimento de projetos agrícolas;
- Contabilidade fiscal e de gestão aos empresários agrícolas;
- Apoio à gestão das explorações;
- Apoio ao processo de abate de gado bovino IGP.
A associação tem participado na organização de diversos eventos, realizados diretamente ou em parceria com outras entidades, destacando-se a participação na organização da Feira Agro-pecuária de Santa Maria, onde são desenvolvidas atividades e concursos diversos, como forma de promoção de produtos agrícolas locais, com especial enfase para a carne produzida na ilha; e participação na organização da Festa da Meloa de Santa Maria, onde este produto é enaltecido de uma forma muito evidente. 
A entidade tem desenvolvido uma serie de workshops e acções de formação, como forma de divulgação de técnicas, incutindo novos conhecimentos aos associados e fazendo deslocar à ilha muitos reputados especialistas em questões agrícolas.  
No âmbito da promoção e valorização dos produtos para o mercado, a associação agrícola desenvolveu um trabalho que levou à conceção de um Plano para implementação de uma estratégia virada para o mercado, tendo surgido, em consequência, no ano de 2006, a AgroMarienseCoop – Cooperativa de Produtores Agro-Pecuários da Ilha de Santa Maria, CRL..
Esse novo serviço, veio conferir à agricultura mariense e aos seus associados um caracter empresarial, tendo inaugurado recentemente o centro logístico agro-alimentar de Santa Maria, que conta com diversas valências, nomeadamente uma moderna central hortofrutícola, uma cozinha para a elaboração de compotas e uma melaria, bem como uma loja para fornecer fatores de produção aos agricultores da ilha.
Esta infraestrutura releva-se importante para organização do mercado agricola, de forma a que os produtos produzidos em Santa Maria ganhem escala e possam ser escoados de um modo mais eficiente, valorizando-os no mercado exterior. 
Das muitas ações que a Associação já desenvolveu ao longo deste 25 anos de existência, destacam-se, pela sua dimensão regional, a Participação na organização do Congresso Regional de Agricultura em 1991 e a Participação na organização do Congresso Regional da Carne em 2007.
Nos anos de 2008 e 2009, a utilidade dessa Associação ficou bem patente na ilha, ao ter colocado em prática um plano de aquisição e distribuição de alimento para os bovinos, atendendo à forte seca que se fez sentir naquela altura.
Atualmente, encontra-se a profissionalizar os seus serviços, com a contratualização de técnicos, o que tem permitido um maior acompanhamento dos seus associados e de outros agricultores da ilha.
Muitas foram as pessoas que já despenderem muito do seu tempo em prol da associação e da agricultura mariense. Destaco aqui os presidentes das direcções desses 25 anos:
Carlos Alberto Moura Resendes – sócio fundador e primeiro presidente da direção - António Evaristo de Moura Figueiredo, José Monteiro Moura, Arnaldo Manuel Braga Bettencourt e Duarte Manuel Braga Moreira, atual presidente da Direção da Associação Agrícola.
Assim sendo, atendendo ao trabalho desenvolvido pela Associação Agrícola de Santa Maria em prol da sustentabilidade da agricultura na ilha de Santa Maria, os Deputados do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, propõe à Assembleia Legislativa Regional dos Açores, nos termos Regimentais e Estatutários aplicáveis, a aprovação de um Voto de Congratulação pela passagem do seu vigésimo quinto aniversário dessa associação e que desse voto seja dado conhecimento à Direção da mesma.

Sala das Sessões, Horta, 10 de maio de 2012

A Deputada Regional do Partido Socialista
Bárbara Torres Chaves

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Intervenção da Deputada Bárbara Chaves

Petição “Contra a Construção do Campo de Golfe de Santa Maria”


Senhor Presidente da Assembleia Regional
Senhoras e Senhores Deputados
Senhor Presidente do Governo Regional
Senhoras e Senhores Membros do Governo

Dedico as minhas primeiras palavras aos subscritores desta petição, saudando-os e enaltecendo a iniciativa aqui em análise.

Independentemente do objeto da petição, das opiniões de cada um sobre esta ou outras matérias e independentemente das motivações dos signatários, importa realçar o facto de um grupo de cidadãos se ter mobilizado em torno de um determinado objetivo, conferindo convicção àquilo em que acreditam. Uma sociedade participativa é uma sociedade desenvolvida e por isso gostaria de enaltecer a apresentação dessa petição à Casa da Democracia.
Na petição em análise, são apresentados alguns argumentos que, no entender dos 363 peticionários, impedem que o investimento do Golfe em Santa Maria seja implementado, tendo, os subscritores, dúvidas sobre os impactes ambientais que essa infraestrutura constituirá para o ambiente.
Sobre esta matéria, aquando da apresentação em Santa Maria da petição em análise, o Partido Socialista teve oportunidade de se manifestar sobre o mesmo.
Tinha-mos naquela altura uma opinião, e hoje, mantemo-la, porque é fundada numa estratégia clara ao nível do desenvolvimento de Santa Maria e dos Açores, pensada de um modo o mais sustentado possível.
Não somos daqueles que vão para onde os leva o vento… não vamos para onde nos levam as ondas… não somos um NIM… Não somos como alguns que não sabem bem o que querem! Temos opinião que se mantem independentemente dos fatores externos. Somos de convicções e de verdade. 
Para o GPPS, o investimento do Golfe em Santa Maria faz sentido, não per si e de um modo isolado, mas integrada e em complementaridade a outras atividades que tem vindo a crescer de um modo muito significativo na ilha.
Refiro-me, por exemplo, a atividades como o turismo subaquático, com o crescente número de visitantes que se deslocam a Santa Maria para práticas de mergulhar; atividades ligadas ao pedestrianismo ou à observação de aves; ações ao nível do canyoning, só para falar de algumas.
No entanto, sem esquecer as atividades já implementadas na ilha e como forma de potencia-la, há que paralelamente promover a diversidade da oferta turística: porque não o Golfe? Será que quem vai mergulhar nas águas límpidas de Santa Maria, não poderá apreciar a prática do golfe? E será que quem pratica golfe, também não poderá querer conhecer o nosso mundo subaquático e utilizar os serviços das empresas marítimo-turísticas sedeadas na ilha?
É dessa complementaridade que falamos: potenciar tudo o que temos disponível, oferecendo ao visitante um maior número que atividades, sem baixar os critérios associados à qualidade dos serviços prestados. Desta forma, conseguiremos manter o turista na ilha, durante mais tempo, porque vai ter mais ocupação durante mais dias. Este é um aspeto fundamental!
A conceção de um campo de golfe em Santa Maria terá que ser visto como um investimento complementar a outros já efetuados, públicos ou privados, tais como as unidades hoteleiras e turismo de habitação, a restauração, as empresas marítimo turísticas, de transportes de aluguer com ou sem condutor, a marina de vila do porto, entre outras situações que aqui poderiam ser apresentadas.
Outro aspeto que gostaria de abordar neste momento é a afirmação inscrita na petição e que refere que não houve estudos de impacte ambiental.
Ora, há que repor a verdade nesta matéria. Isto porque, já que em 2007, foi apresentado um estudo de incidências ambientais, com o objetivo de precaver as questões associadas aos impactes sobre o ambiente, nomeadamente ao nível do solo e da qualidade da água.  
Não obstante, a empresa “Ilhas de valor”, desenvolveu um estudo de impacte ambiental que estava a decorrer na altura em que foi apresentada a petição, correspondendo ao normal funcionamento de um processo de Avaliação de Impacte Ambiental, que segue os seus trâmites normais, muito específicos e muito bem definidos, tendo que ser cumprido em termos de conteúdos e de prazos.
Assim sendo e no culminar de todo esse procedimento, foi emitida, em janeiro passado, uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) Favorável Condicionada ao cumprimento de uma data de medidas constantes no mesmo documento, que se incluem, nomeadamente:
- a necessidade de utilização racional da água, prevendo a recirculação das águas de planos de água de forma a reutilizá-las para rega, utilizadas em circuitos fechados, obrigando a que seja instalado um sistema de irrigação informatizado que permita um controlo rigoroso da água que é consumida na instalação;  
- a obrigatoriedade de tratamento das águas residuais provenientes na infraestrutura, bem como o correto encaminhamento dos resíduos produzidos;
- a utilização de energias alternativas, minimizando o consumo de energia da rede pública;
- a prevenção da poluição sonora;
Bem como outras regras, a desenvolver e ter em conta nas fases de construção, de exploração e de desativação, obrigando ainda o estabelecimento de Planos de Monitorização, associados à qualidade da água, ruído ambiente e monitorização química do solo.
Refira-se que, à semelhança do que acontece em todos os outros processos de avaliação impacte ambiental, foi constituída uma Comissão de Acompanhamento, constituída por técnicos e pessoas habilitadas para o efeito, que asseguram que todos os procedimentos sejam os indicados e que todas as opções técnicas do projeto não causam impactes ambientais danosos da qualidade ambiental.
São aspetos fundamentais, que o Governo Regional não descurou de forma alguma, e que convém realçar e clarificar.
A participação pública foi realizada e disponibilizados os documentos associados na empresa “Ilhas de Valor” e na Camara Municipal de Vila do Porto, lamentando-se que não tenha merecido a atenção por parte dos partidos da oposição.
Gostaria, ainda, de referir o seguinte:
- O Golfe constitui uma atividade de interesse estratégico para a afirmação dos Açores, enquanto destino turístico, sendo muito importante ao nível da qualificação do turismo da Região, complementando a oferta turística nesta área e que se encontra já previsto no Plano de Ordenamento Turístico dos Açores (POTRA);
- Existem já estudos que referem que o Golfe nos Açores é um desporto rentável desde que exista um circuito de pelo menos 4 campos na Região, sendo, por isso, importante para a criação de condições de atratividade e para o incremento do sucesso da modalidade, podendo criar-se um circuito de golfe regional com a instalação, em Santa Maria, dessa unidade;
- O praticante de Golfe é alguém que se preocupa com os aspetos ambientais, de património natural e edificado. O turista que vem praticar Golfe para os Açores será um turista que não só aproveitará as condições de prática deste desporto, como apreciará toda a restante oferta turística local.
- Refira-se que investir no Golfe em Santa Maria, não invalida que não se façam outros investimentos nas áreas sociais, económicas e em particular no turismo, como aliás tem vindo a ser realizado na ilha; é demagogia dizer-se que se terá que abdicar de um investimento em prol de outro! Todos são importantes e necessários, desde que promovam uma melhor qualidade de vida aos marienses.  
- Este empreendimento poderá ainda potenciar as iniciativas locais da responsabilidade das associações culturais e recreativas, fomentar o ecoturismo e o comércio local;
- A construção do campo de golfe em Santa Maria será igualmente importante na criação direta e indireta de emprego e consequente fixação de jovens, aspeto que não pode ser, de forma alguma descurado.
Apesar de todos os aspetos aqui apresentados e que servem de base aos argumentos deste Grupo Parlamentar para que mantenha uma posição favorável à implementação do golfe em Santa Maria, atendendo a que nos encontramos numa altura de crise económica internacional, em que o essencial dos esforços devem ser direcionados para apoio às famílias e às empresas, o GPPS concorda com a decisão do Governo Regional em suspender a construção da infraestrutura, considerando que será importante que os mercados se estabilizem, de forma a que o investimento a efetuar tenha o retorno desejado.
Aguardaremos, nós, marienses, que realmente sentem os problemas de Santa Maria e vivem na ilha, pela retoma económica para que investimento do campo de golfe em Santa Maria seja uma realidade.

Disse.

Sala de Sessões, Horta, 8 de maio de 2012.
A Deputada Regional do PS/Açores
Bárbara Pereira Torres de Medeiros Chaves  

terça-feira, 8 de maio de 2012

Intervenção da Deputada Bárbara Chaves

Primeira alteração ao DLR 9/2010/A, de 8 de Março – Regime Jurídico de Extração de Inertes na Faixa Costeira e no Mar Territorial 


Senhor Presidente da Assembleia Regional
Senhoras e Senhores Deputados
Senhor Presidente do Governo Regional
Senhoras e Senhores Membros do Governo

A pesca é um dos sectores da atividade económica da Região Autónoma dos Açores que tem merecido, por parte do Governo Regional, uma atenção especial a todos os níveis, desde o apoio à reconversão da frota de pesca, à reabilitação e construção de portos de pesca em todas as ilhas, passando pela formação e apoio dado diretamente aos profissionais de pesca, como os combustíveis mais baratos ou acionando o FUNDOPESCA quando necessário.
A alteração que estamos agora a analisar é apenas mais um exemplo da atenção e do trabalho que tem sido conferido a este tão importante setor de atividade dos Açores e aos profissionais de pesca da nossa Região.
O diploma aqui em análise propõe que a recolha de calhau rolado ou rolo existente na orla costeira possa ser realizado sem necessidade de obtenção de licença prévia, desde que se destine exclusivamente à utilização em artes de pesca profissional, sempre que recolhida por profissionais de pesca que integrem companhas de embarcações regionais e desde que não excedam os 10 m3 diários.
O diploma salvaguarda ainda os locais que não podem ser alvo dessa recolha, nomeadamente em zonas de área protegida e zonas balneares, aspeto que queremos realçar.  
De facto, desde há já muitos anos, a utilização do calhau rolado nas artes de pesca tradicional dos Açores é uma realidade: desde sempre, esse material é utilizado na pesca do palangre, por exemplo, bem como na pesca de linha de mão e nas artes de pesca associadas às pescarias do goraz, cherne ou congro.
Apesar de atualmente a utilização desse material geológico ser utilizado em menor escala, ainda é um recurso que a pesca profissional utiliza e que é fundamental para a sua atividade.
As questões ambientais associadas ao recuo da linha de costa que podem ser levantadas pelas Organizações Não Governamentais de Ambiente são legítimas e importantes, tendo que ser salvaguardadas. Por isso, existem restrições legais previstas a nível regional, que determinam a necessidade de requerer licença sempre que qualquer pessoa pretenda recolher calhau rolado na orla costeira açoriana para fins de natureza diversa.
O que o Governo Regional aqui propõe e à qual o GPPS dará o seu apoio é uma situação de exceção, já que os profissionais da pesca carecem desse recurso geológico para a sua faina, para o trabalho do dia-a-dia, para a sua atividade profissional. 
Paralelamente, o diploma aqui em análise procede a um aditamento ao quadro legal da pesca açoriana, explicitando alguns aspetos associados ao rol de tripulação.
Como todos saberão, o Rol de Tripulação é a relação nominal dos marítimos que constituem a tripulação de uma embarcação, dos quais deve constar, pelo menos, os tripulantes especificados no certificado de lotação de segurança, ou seja, o rol de tripulação tem que incluir pelo menos a tripulação mínima de segurança, não podendo embarcar marítimos que não estejam incluídos no rol dessa embarcação.
O que se pretende com este aditamento é que seja possível a uma embarcação poder desenvolver a sua faina sem que estejam presentes todos os tripulantes inscritos no rol de tripulação.
Ou seja, no caso de uma embarcação em que tem inscrito no rol de tripulação 20 pessoas, por exemplo, no caso da embarcação querer ir para o mar apenas com o a tripulação mínima de segurança, poderá fazê-lo sem que tenha que solicitar autorização para esse fim, sem que tenha que se dirigir à Capitania para proceder a essa alteração.
Esta é uma alteração que permitirá uma otimização dos recursos humanos, já que não inviabiliza qualquer pescaria por falta de tripulantes contantes no rol da tripulação.
É assim, uma adenda que em nosso entender vem clarificar aspetos da legislação relacionados com o rol de tripulação enquadradas no regime jurídico da pesca açoriana e que queremos enaltecer.

Disse.

Sala de Sessões, Horta, 8 de maio de 2012.
A Deputada Regional do PS/Açores
Bárbara Pereira Torres de Medeiros Chaves  

VOTO DE CONGRATULAÇÃO


Participação da Escola Básica Integrada de Santa Maria, no concurso CanSat 2012 – Andoya – Noruega
Decorreu em Andoya, na Noruega, de 23 a 26 de Abril, o segundo concurso europeu CanSat 2012, com a participação de 14 equipas provenientes de diversos países europeus, entre os quais Portugal.
O CanSat é uma iniciativa da Agencia Espacial Europeia (ESA) e dos respetivos parceiros europeus, direcionado a alunos das Escolas Secundarias da Europa, que consiste essencialmente na construção de um protótipo de um satélite real, integrado no interior de um volume equivalente a uma lata de refrigerante.
No concurso, o desafio colocado aos alunos é, assim, a incorporação de todos os subsistemas principais encontrados num satélite, tais como energia, sensores e sistema de comunicação, dentro deste volume mínimo.
O objetivo é, então, assegurar que o Satélite seja lançado, através de um foguete, a uma altitude de algumas centenas de metros esperando-se que, durante a queda, sejam recolhidas determinadas informação pré-estabelecidas.
O projeto CanSat oferece uma oportunidade única aos alunos envolvidos, permitindo uma primeira experiência prática de um projeto Espacial, em contexto real.
As equipas são responsáveis por todos os aspetos associados à operação, desde a conceção do projeto, a seleção da respetiva missão, integração dos componentes, testes, preparação do lançamento, recolha de dados, analise e tratamento dos mesmos através de um software, também ele desenvolvido pelas respetivas equipas.
A seleção das equipas para participação no concurso, é baseado numa série de critérios, destacando-se: o mérito científico e técnico da missão proposta; o programa de divulgação associado ao evento; a distribuição do trabalho entre os membros da equipa; e, por fim, do tempo que a escola disponibilizou ao projeto.
De entre muitos e excelentes projetos apresentados a concurso, foram selecionadas 14 equipas, provenientes de escolas secundárias de diversos países, nomeadamente: Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, França, Grécia, Holanda, Noruega, Roménia, Espanha e Portugal, sendo que, o nosso Pais, foi representado por uma equipa originária da Escola Básica Integrada da ilha de Santa Maria, que muitos nos honra.
Essa equipa, que tomou a designação de Azorean Shearwater (cagarro açoriano) coordenada pelo professor Juan Nolasco e apoio do professor Hélder Chaves, foi constituída por 5 alunos, do 11º Ano de Escolaridade, cada um deles com as suas funções e competências bem definidas: as alunas Mariana Moreira e Mileida Costa ficaram com a incumbência do desenvolvimento do Software, os alunos Jerry Cunha e Antero Moura, responsáveis pela eletrónica, ficando o aluno João Melo com as competências ao nível da estrutura.
O projeto apresentado pelos alunos marienses, que contou com o apoio financeiro da Secretaria Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, bem como do Conselho Executivo da Escola, tinha a missão de monitorizar o aumento do nível das águas do mar e deteção de derrames de petróleo no Arquipélago dos Açores, tendo como objetivo científico a recolha de imagens com a determinação das respetivas coordenadas, detetando eventuais problemas ambientais que pudessem vir a afetar as diferentes ilhas dos Açores.
Se a seleção da equipa da escola mariense, como representante de Portugal para participação no concurso europeu CanSat 2012 é, por si só, um fator de sucesso, o facto da mesma equipa ter alcançado o 3º lugar do pódio durante a mesma competição é, assim, um motivo de mui elevado orgulho e louvor, que deve ser realçado e saudado pelo sucesso que deteve.
Com a atribuição dessa classificação, fica demonstrado que é possível às nossas escolas, professores e alunos, com empenho, trabalho e dedicação, atingirem elevados níveis técnicos e científicos, promoverem a criatividade e espírito empreendedor, determinante para que se formem Homens e Mulheres motivados para os novos desafios da Humanidade.      
Para além deste lugar alcançado pelos alunos de Santa Maria, gostaríamos aqui de relevar a experiencia única proporcionada pela participação no concurso, alicerçada num trabalho minucioso, meticuloso, dedicado e intenso, que mereceu o empenho por parte de toda a equipa, que despendeu muitos dias e muitas horas de trabalho no desenvolvimento do projeto.
Assim sendo, pelo extraordinário desempenho alcançado, pela magnifica experiencia que a participação no CanSat 2012 proporcionou aos jovens mariense que embarcaram nessa aventura, pela dedicação dos professores que foram incansáveis e um exemplo de profissionalismo, pela envolvência que o desenvolvimento projeto proporcionou ao nível das famílias, comunidade e Estação da ESA em Santa Maria, pelo mérito que teve ao colocar a Escola, a ilha e a Região no centro das atenções e pelo exemplo dado a outras escolas do País demonstrando que somos bons também em termos tecnológicos; 
Os Deputados do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, nos termos Regimentais e Estatutários aplicáveis, propõem à Assembleia Legislativa Regional dos Açores, a aprovação de um Voto de Congratulação pela participação do grupo de alunos da Escola Básica Integrada de Santa Maria e respetivos professores, no concurso europeu CanSat 2012, bem como pelo 3º lugar alcançado no mesmo.
Que deste Voto seja dado conhecimento ao Conselho Executivo da Escola Básica Integrada de Santa Maria, alunos e professores envolvidos, Câmara Municipal de Vila do Porto e Estação de Santa Maria da Agencia Espacial Europeia.
Sala das Sessões, Horta, 8 de Maio de 2012
Os Deputados Regionais do Partido Socialista

Deputados em Sessão Legislativa

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
IX LEGISLATURA

Período Legislativo de Maio de 2012
Agenda


1 - PROPOSTA DE DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 4/2012 – “PRIMEIRA ALTERAÇÃO AO DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 9/2010/A, DE 8 DE MARÇO, QUE ESTABELECE O REGIME JURÍDICO DE INERTES NA FAIXA COSTEIRA E NO MAR TERRITORIAL”;

2 - PROPOSTA DE DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 1/2012 – “REGIME JURÍDICO DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO TERRITORIAL”;

3 - PETIÇÃO N.º 7/2011 – “CONTRA A CONSTRUÇÃO DO CAMPO DE GOLFE DE SANTA MARIA”, APRESENTADA POR DANIEL DA SILVA GONÇALVES, NA QUALIDADE DE PRIMEIRO SUBSCRITOR;

4 - PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 22/2012 – “ATRIBUIÇÃO DE INSÍGNIAS HONORÍFICAS AÇORIANAS”, APRESENTADO PELO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA, PELOS GRUPOS PARLAMENTARES DO PS, PSD, CDS/PP, BE E PELAS REPRESENTAÇÕES PARLAMENTARES DO PCP E DO PPM;

5 - PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 5/2012 – “ESTUDOS DE IMPACTO NAS NEGOCIAÇÕES COMERCIAIS”, APRESENTADO PELO GRUPO PARLAMENTAR DO PSD;

6 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 2/2012 – “EMPRÉSTIMO DE MANUAIS ESCOLARES”, APRESENTADO PELO GRUPO PARLAMENTAR DO CDS/PP;

7 - PROPOSTA DE RESOLUÇÃO N.º 3/2011 – “CONTA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES PARA O ANO ECONÓMICO DE 2010”;

8 - PETIÇÃO N.º 12/2011 – “PELA PROIBIÇÃO DO CULTIVO DE VARIEDADES DE ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS (OGM) NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES”, APRESENTADA POR SÉRGIO DIOGO DOS SANTOS CAETANO, NA QUALIDADE DE PRIMEIRO SUBSCRITOR;

9 - PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 56/2011 – “INTERDIÇÃO DO CULTIVO DE ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES”, APRESENTADO PELA REPRESENTAÇÃO PARLAMENTAR DO PCP;

10 - PROPOSTA DE DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 6/2012 – “REGULA A UTILIZAÇÃO DE ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS E DOS PRODUTOS DELES DERIVADOS”;

11 - PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 1/2012 – “REVÊ O SISTEMA DE ISENÇÃO DE INCENTIVOS À PRODUÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE FONTES RENOVÁVEIS - PROENERGIA”, APRESENTADO PELO GRUPO PARLAMENTAR DO PS;

12 - AUTORIZAÇÃO PARA PRESTAÇÃO DE DEPOIMENTO, NA QUALIDADE DE TESTEMUNHA, DA DEPUTADA BENILDE MARIA SOARES CORDEIRO OLIVEIRA, NO ÂMBITO DO PROCESSO DISCIPLINAR IRE/01.01/2012.